quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

PRAZERES ORAIS II


Festa de fim de ano da empresa. O flerte já era natural. O empenho dele era embalado por tantos chops depois da meia noite. Ouvi alguém fazendo piada sobre como éramos amigos, mas não liguei.

Em algum momento da noite, decidi que ia dormir com ele. Ia dormir na casa dele, quis dizer. E em algum momento na volta de carona, ele me deu sinal verde ao dizer 'vou te pegar essa noite'. Já não era de hoje que eu me sentia meio distante dele. Por saber que ele não queria nada além do joguinho habitual.Mas hoje eu queria.


Na sua casa, uma semana antes do meu aniversário, o acanhamento fez a gente virar amigo de novo. A última vez que fisicamente senti que a linha de conexão existia já era no remoto churrasco de fim de ano [retrasado]. Depois de trocar de roupa, apagar a luz e gastar boa parte da 1ª hora juntos com o papo mais sacana do planeta, eu caí de boca. Porque era o que ele queria, era o que eu pretendia e era o que podíamos nos permitir. Fui dormir no chão do quarto dele com a sensação de que dessa vez, sim, não me perdia dentro do mundo dele à medida que ele não me comia.


No outro final de semana, dormi lá de novo.


* POST PUBLICADO NO BLOG: SEMTIRAR.BLOGSPOT.COM/

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